quarta-feira, 29 de abril de 2009
o florir do encontro casual...
O florir do encontro casual
Dos que hão sempre de ficar estranhos...
O único olhar sem interesse recebido no acaso
Da estrangeira rápida...
O olhar de interesse da criança trazida pela mão
Da mãe distraída...
As palavras de episódio trocadas
Com o viajante episódico
Na episódica viagem...
Grandes mágoas de todas as coisas serem bocados...
Caminho sem fim...
O Florir,Álvaro de Campos, in "Poemas"
Dos que hão sempre de ficar estranhos...
O único olhar sem interesse recebido no acaso
Da estrangeira rápida...
O olhar de interesse da criança trazida pela mão
Da mãe distraída...
As palavras de episódio trocadas
Com o viajante episódico
Na episódica viagem...
Grandes mágoas de todas as coisas serem bocados...
Caminho sem fim...
O Florir,Álvaro de Campos, in "Poemas"
segunda-feira, 27 de abril de 2009
vermelho carmim
O Projecto “Geopolítica da Guerra” tem como objectivo ser um conjunto de actividades culturais que levem as pessoas especular e reflictir acerca da temática muito geral da GUERRA, das suas causas e consequências, dos seus efeitos geográficos, políticos, sociais… Enfim, como criadora de Culturas, Povos, Territórios e Nações…Pretendemos, assim, motivar a participação dos jovens na vida política, social, económica e cultural do país, desenvolver espírito crítico e a capacidade de análise dos estudantes, e trazer a uma região, considerada muitas vezes como esquecida e interior, um plano de actividades de qualidade.Escolhemos como método abordar, num ambiente muito próprio, universal e multidisciplinar, a mesma temática sobre ângulos diferentes, mas complementares. Partindo do princípio que, na orgânica cultural contemporânea, com fenómenos como o multiculturalismo, a massificação da informação e mesmo a globalização, a tiragem de conclusões nunca pode ser verdadeira, mas, apenas, uma aproximação, válida e constante, a uma resposta. Que depende necessariamente da conjugação de métodos e disciplinas diferentes, de pessoas e abordagens dissemelhantes.Por isso, juntamos as Ciências Sociais e Humanas clássicas como a História, a Geografia, o Direito, as Relações Internacionais e o Jornalismo, com disciplinas artísticas de vanguarda, como a Dança, a Pintura, a Literatura, a Fotografia, o Teatro, a Música e o Artesanato, com o propósito de multidisciplinarmente funcionarem em sintonia num propósito comum – saber do que realmente trata a Guerra.Desta forma mantivemos contactos e estabelecemos parcerias com entidades públicas e privadas que, actualmente, apoiam o projecto e lhe dão força. Apoiamos as artes, na pessoa de jovens, mas já conceituados artistas, que adaptaram projectos já existentes ou entraram em processo de criação, e de jovens investigadores vão mostrar um pouco do seu trabalho, que em conjunto com já notáveis personagens da sociedade e garantiram este programa.Que, por tão vasto, facilita difundir o voluntariado jovem, e a ajuda ao próximo, como um modo de vida, propagar o interesse pela natureza e a sua conservação, motivar o turismo local, divulgar marcas regionais, apoiar a prática de hábitos de vida saudáveis e principalmente promover um desenvolvimento cultural. Manuel M. Saraiva
Passeio temático, exposições, teatro, palestra, forúm, ciclo de cinema, dança, música, a moer em família.
geopoliticaguerra
sábado, 25 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
cereja mais doce...
Não é de cerejas mas trata-se da capa do livro da cereja mais doce que preenche o meu coração... Visitem o site e depois visitem o livro...
instantes inquietos
baby cherry
quarta-feira, 22 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
em dias de luz perfeita e exacta
Às vezes, em dias de luz perfeita e exacta,
Em que as coisas têm toda a realidade que podem ter,
Pergunto a mim próprio devagar
Porque sequer atribuo eu
Beleza às coisas.
Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer coisa que não existe
Que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Então porque digo eu das coisas: são belas?
Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as coisas,
Perante as coisas que simplesmente existem.
Que difícil ser próprio e não ser senão o visível!
Alberto Caeiro
Em que as coisas têm toda a realidade que podem ter,
Pergunto a mim próprio devagar
Porque sequer atribuo eu
Beleza às coisas.
Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer coisa que não existe
Que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Então porque digo eu das coisas: são belas?
Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as coisas,
Perante as coisas que simplesmente existem.
Que difícil ser próprio e não ser senão o visível!
Alberto Caeiro
domingo, 19 de abril de 2009
a força da alma..
quarta-feira, 15 de abril de 2009
teu doce sabor a cereja...
lembro-me do contorno negro dos teus olhos ...
e do teu doce sabor a cereja!
mg
e do teu doce sabor a cereja!
mg
segunda-feira, 13 de abril de 2009
quarta-feira, 8 de abril de 2009
delicioso...
segunda-feira, 6 de abril de 2009
sábado, 4 de abril de 2009
cereja
O que seduz a cereja
Quando carrega uma cerejeira
Do que o vento sempre quis?
Bendito o fruto que se colhe
Do ramo que canta e bole
Num sarau de verso feliz
Pois os afagos na minh’alma
Trazem o anis da tua boca
Envolta na gota serena
Duma canção flor-de-lis...
Quero deuses e licores mágicos
Com seus odores fugazes
Na lapela do poema
Onde há conversa sabida
E chá de macela colhida
Num cantinho da varanda
Onde o gesto é envolvido
O coração bem curtido
E a minha pupila roda...
Nina Araújo.
Quando carrega uma cerejeira
Do que o vento sempre quis?
Bendito o fruto que se colhe
Do ramo que canta e bole
Num sarau de verso feliz
Pois os afagos na minh’alma
Trazem o anis da tua boca
Envolta na gota serena
Duma canção flor-de-lis...
Quero deuses e licores mágicos
Com seus odores fugazes
Na lapela do poema
Onde há conversa sabida
E chá de macela colhida
Num cantinho da varanda
Onde o gesto é envolvido
O coração bem curtido
E a minha pupila roda...
Nina Araújo.
florir desta maneira...
A UMA CEREJEIRA EM FLOR
Acordar, ser na manhã de Abril
a brancura desta cerejeira;
arder das folhas à raiz,
dar versos ou florir desta maneira .
Abrir os braços, acolher nos ramos
O vento, a luz ou o que quer que seja;
Sentir o tempo, fibra a fibra,
A tecer o coração duma cereja
Eugénio de Andrade
foto by blue
sexta-feira, 3 de abril de 2009
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